Álbum afetivo da cidade de São Paulo

08/12/2015

album_afetivo_sao_paulo_v2_1

 

Nesse fim de semestre, lançamos, numa exposição, no Colégio Equipe o segundo volume do Álbum afetivo da cidade de São Paulo. Ainda orientados pela chave de leitura proposta por Lévi-Strauss, A “cidade é como um texto que, para se compreender, é preciso saber ler e analisar”, os alunos 9º ano do Colégio, viajaram pelos itinerários de São Paulo, na tentativa de compreender e interpretar essa cidade.

Para ler esse texto, estivemos novamente acompanhados dos olhos de Marcovaldo, e procuramos e perscrutamos os detalhes quase esquecidos, as estranhezas dessa cidade. Linhas esquecidas de uma cidade perdida na neve, o sabor de um pombo caçado engenhosamente com cola, que Calvino nos apresentou pelos olhos desse operário sonhador. Nos perdemos assim, nas nossas aventuras e desventuras, repensando detalhes antes nunca vistos na São Paulo de hoje.

 

album_afetivo_sao_paulo_v2_2

Como no semestre anterior, recorremos aos registros fotográficos do passado de São Paulo realizados por Militão Augusto de Azevedo e Guilherme Gaensly, presentes no acervo do Instituto Moreira Salles (IMS), e buscamos continuidades e rupturas da cidade de hoje, para a da virada do século XIX para o XX.

 

album_afetivo_sao_paulo_v2_3Barreiras Concretas, Nara Germano, Mooca, São Paulo, 2015.

 

Revisitamos esse espaço que se desenvolveu, na tensão entre província e metrópole. E nesse semestre, visitamos outras exposições. Nas suas Impressões ao rés do chão, que tomaram o espaço expositivo do IMS, nos deparamos através do olhar de Alice Brill com uma São Paulo que representa um meio, um lapso de tempo entre a cidade de hoje e a da passagem do XIX para o XX, o início da São Paulo S.A. dos anos 1950, de grandes corporações e empresas, dos primeiros arranha-céus, e das tantas Sociedades Anônimas que tornaram anônimos tantos sujeitos que ajudaram a construí-la.

Como em sua primeira versão esse Álbum afetivo da cidade de São Paulo apresenta um caminho de escolhas. Imersos nas memórias de uma São Paulo ainda quase provinciana, podemos observar o trabalho de curadoria dos alunos, das obras de Militão Augusto de Azevedo e Guilherme Gaensly – gentilmente cedidas e impressas pelo IMS, que expressa o redescobrimento de vestígios dessa cidade em outros tempos.

E depois, aventurando-se em suas memórias e espaços da cidade, cada um desses jovens, voltou com um pequeno lapso de tempo recortado dessa cidade, uma fotografia.

 

album_afetivo_sao_paulo_v2_4Susto, Gabriel Werneck, Higienópolis, São Paulo, 2015.

 

O caminho percorrido por esse grupo é de novas memórias, de outros desejos, daquilo que eles, diferentemente dos outros teriam dito, feito e fotografado. Mostrando assim, que numa mesma cidade, os tempos podem ser outros, assim como as experiências e os desejos.

Acesse o link para ver a produção dos alunos do 9º ano 2015.

 

 

Mauricio Freitas
Professor de História e do Curso de Leitura de Imagens do Colégio Equipe

 

 

O Álbum afetivo da cidade de São Paulo é um trabalho que teve sua primeira apresentação no 8º ano do Colégio Equipe, e que também foi tema de um post no Blog. Para saber mais acesse: http://educacao.estadao.com.br/blogs/colegio-equipe/album-afetivo-da-cidade-de-sao-paulo/

Álbum afetivo da cidade de São Paulo

08/12/2015

album_afetivo_sao_paulo_v2_1

 

Nesse fim de semestre, lançamos, numa exposição, no Colégio Equipe o segundo volume do Álbum afetivo da cidade de São Paulo. Ainda orientados pela chave de leitura proposta por Lévi-Strauss, A “cidade é como um texto que, para se compreender, é preciso saber ler e analisar”, os alunos 9º ano do Colégio, viajaram pelos itinerários de São Paulo, na tentativa de compreender e interpretar essa cidade.

Para ler esse texto, estivemos novamente acompanhados dos olhos de Marcovaldo, e procuramos e perscrutamos os detalhes quase esquecidos, as estranhezas dessa cidade. Linhas esquecidas de uma cidade perdida na neve, o sabor de um pombo caçado engenhosamente com cola, que Calvino nos apresentou pelos olhos desse operário sonhador. Nos perdemos assim, nas nossas aventuras e desventuras, repensando detalhes antes nunca vistos na São Paulo de hoje.

 

album_afetivo_sao_paulo_v2_2

Como no semestre anterior, recorremos aos registros fotográficos do passado de São Paulo realizados por Militão Augusto de Azevedo e Guilherme Gaensly, presentes no acervo do Instituto Moreira Salles (IMS), e buscamos continuidades e rupturas da cidade de hoje, para a da virada do século XIX para o XX.

 

album_afetivo_sao_paulo_v2_3Barreiras Concretas, Nara Germano, Mooca, São Paulo, 2015.

 

Revisitamos esse espaço que se desenvolveu, na tensão entre província e metrópole. E nesse semestre, visitamos outras exposições. Nas suas Impressões ao rés do chão, que tomaram o espaço expositivo do IMS, nos deparamos através do olhar de Alice Brill com uma São Paulo que representa um meio, um lapso de tempo entre a cidade de hoje e a da passagem do XIX para o XX, o início da São Paulo S.A. dos anos 1950, de grandes corporações e empresas, dos primeiros arranha-céus, e das tantas Sociedades Anônimas que tornaram anônimos tantos sujeitos que ajudaram a construí-la.

Como em sua primeira versão esse Álbum afetivo da cidade de São Paulo apresenta um caminho de escolhas. Imersos nas memórias de uma São Paulo ainda quase provinciana, podemos observar o trabalho de curadoria dos alunos, das obras de Militão Augusto de Azevedo e Guilherme Gaensly – gentilmente cedidas e impressas pelo IMS, que expressa o redescobrimento de vestígios dessa cidade em outros tempos.

E depois, aventurando-se em suas memórias e espaços da cidade, cada um desses jovens, voltou com um pequeno lapso de tempo recortado dessa cidade, uma fotografia.

 

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