Letra bonita para quê?

17/12/2015

Em tempos de internet, cada dia que passa fica mais fácil entrar em contato com alguém! Nossos alunos nasceram e estão crescendo em um mundo de comunicações cada vez mais dinâmicas: as imagens e mensagens podem ser enviadas a qualquer lugar do mundo, para uma pessoa específica ou compartilhada em uma rede social, possibilitando a visualização de dezenas ou até mesmo centenas de pessoas.

Pensando na importante função da escola de possibilitar novas experiências e vivências, planejamos o projeto “Cartas e poesias”.

Acostumados com mensagens virtuais e instantâneas, as crianças tiveram a possibilidade de retomar a antiga prática de escrever uma carta, em letra cursiva.

Um dos grandes marcos de aprendizagem no 2º ano é o domínio da letra cursiva, motivo de grande orgulho, que amplia tanto a possibilidade de leitura, como futuramente a agilidade da escrita (quem já escreveu algum texto sabe o prazer que é quando a mão acompanha, ou mesmo conduz, o pensamento).

Para alcançar essas habilidades, no entanto, é necessário entender o movimento de formação das letras, conseguir emendá-las, só tirando o lápis do papel ao final das palavras, o que só dá para fazer a partir de muito treino e persistência, ou seja, na prática, a beleza e singularidade da caligrafia cursiva de cada um não é tarefa fácil.

Ver nossos alunos empenhados em escrever suas cartas com capricho, comprometidos com a organização, formatação, limpeza e estética das suas produções escritas, foi de encantar!

 

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 Como destinatários para suas cartas, combinamos que deveriam escolher um professor ou funcionário de nossa escola, escolha justificada e pautada em critérios bastante pessoais: a primeira professora, de quatro anos atrás (um tempo considerável quando se tem apenas 7 anos); o porteiro da escola, que ajudava a colocar o meião em dias de aula de futebol; o professor de matemática do Ensino Fundamental II, uma referência da matéria preferida; a inspetora acolhedora que sempre tem um chazinho para oferecer quando ficam indispostos.

 

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Para enriquecer ainda mais o conteúdo das cartas, combinamos que deveriam selecionar uma poesia, assim como havíamos lido no livro “A caligrafia de Dona Sofia”, de André Neves, no qual a personagem envia poesias para os moradores de sua cidade e ensina seu Ananias, o carteiro, como fazer para ter uma letra bonita.

A escolha da poesia para mandar também deveria ser pautada em algum critério que lembrasse sua relação com seu correspondente, momento de ampliar o repertório e estabelecer novas conexões: para a querida e amorosa diretora, Infantil, de Manoel de Barros, afinal ela gosta muito de criança! Para a professora que ensinou a ver as horas, O relógio, de Vinicuis de Moraes. Rápido e rasteiro, de Chacal, foi escolhida para ser enviada para outra professora, mãe de um pequenina bailarina de 6 anos.

 

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Cartas escritas, poesias ilustradas, passamos aos envelopes! Momento de ampliar o repertório de palavras: destinatário é para o carteito saber o destino para o qual deverá levar as cartas! Remetente é quem manda a carta… No caso, cada um de nossos alunos! E todos nós, remetentes e destinatários, moramos na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo, mas em bairros diferentes… Alguns em ruas, outros em avenidas e tem gente que mora em travessa! Moram em casas, em prédios, vilas… Quantas semelhanças, quantas diferenças! Escrever o envelope tornou ainda mais importante a tarefa de cuidar para a legibilidade da letra, afinal se o carteiro não entendesse onde deveria entregar a carta, todo esforço seria perdido!

 

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Com as cartas prontas e os envelopes fechados, fomos andando até o correio, o que para muitos foi a primeira experiência nesse ambiente. Pelo caminho, muitas hipóteses foram levantadas a seu respeito, chegando a relacioná-lo (considerando a época em que estamos) com a possibilidade de um lugar para saber notícias do papai Noel.

 

letra_bonita_para_que_06_07_08_09_

 

Selos colados, cartas enviadas… E dias depois começou a repercussão: visitas à nossa sala para comentar, encontros pelo corredor da escola, mensagens de agradecimento via rede social e, o que muito nos encantou, cartas-resposta vindas pelo correio!

 

letra_bonita_para_que_10_11_12

 

Todos os nossos destinatários se mostravam emocionados não só com a homenagem, mas com a caligrafia cursiva, marca pessoal e intransferível de cada uma das crianças, agora donas de suas vozes escritas.

Em tempos high tech, receber uma carta escrita por uma criança, é artigo de luxo❣  Obrigada, por não me deixarem desacreditar. Precisamos, sim, de muitas dessas bonitezas!

Mariana Mantovani (Professora da Educação Infantil)

 

Que trabalho lindo… e de grande importância! Parabéns… E muito obrigada. É um prazer trabalhar com vocês!

Elaine Oliveira (Professora do Ensino Fundamental I)

 

Quase chorei quando chego em casa e vejo um envelope com letra cursiva de criança… Mais uma alegria nessa sexta-feira… Um presente da vida…

Heloisa Cesar (Professora do Ensino Fundamental I)

 

Também já recebi a minha! Muuuito fofa! Fiquei emocionada também! Beijos e obrigada pelo presente!”

Flávia Landucci (Professora de Inglês do Ensino Fundamental I)

 

 

Camilla Guimarães
Professora do 2º ano – Tarde / 2015

Colaboração

Luana Chnaiderman Almeida
Professora de Português de 6º a 8º ano

Letra bonita para quê?

17/12/2015

Em tempos de internet, cada dia que passa fica mais fácil entrar em contato com alguém! Nossos alunos nasceram e estão crescendo em um mundo de comunicações cada vez mais dinâmicas: as imagens e mensagens podem ser enviadas a qualquer lugar do mundo, para uma pessoa específica ou compartilhada em uma rede social, possibilitando a visualização de dezenas ou até mesmo centenas de pessoas.

Pensando na importante função da escola de possibilitar novas experiências e vivências, planejamos o projeto “Cartas e poesias”.

Acostumados com mensagens virtuais e instantâneas, as crianças tiveram a possibilidade de retomar a antiga prática de escrever uma carta, em letra cursiva.

Um dos grandes marcos de aprendizagem no 2º ano é o domínio da letra cursiva, motivo de grande orgulho, que amplia tanto a possibilidade de leitura, como futuramente a agilidade da escrita (quem já escreveu algum texto sabe o prazer que é quando a mão acompanha, ou mesmo conduz, o pensamento).

Para alcançar essas habilidades, no entanto, é necessário entender o movimento de formação das letras, conseguir emendá-las, só tirando o lápis do papel ao final das palavras, o que só dá para fazer a partir de muito treino e persistência, ou seja, na prática, a beleza e singularidade da caligrafia cursiva de cada um não é tarefa fácil.

Ver nossos alunos empenhados em escrever suas cartas com capricho, comprometidos com a organização, formatação, limpeza e estética das suas produções escritas, foi de encantar!

 

letra_bonita_para_que_01

 

 Como destinatários para suas cartas, combinamos que deveriam escolher um professor ou funcionário de nossa escola, escolha justificada e pautada em critérios bastante pessoais: a primeira professora, de quatro anos atrás (um tempo considerável quando se tem apenas 7 anos); o porteiro da escola, que ajudava a colocar o meião em dias de aula de futebol; o professor de matemática do Ensino Fundamental II, uma referência da matéria preferida; a inspetora acolhedora que sempre tem um chazinho para oferecer quando ficam indispostos.

 

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Para enriquecer ainda mais o conteúdo das cartas, combinamos que deveriam selecionar uma poesia, assim como havíamos lido no livro “A caligrafia de Dona Sofia”, de André Neves, no qual a personagem envia poesias para os moradores de sua cidade e ensina seu Ananias, o carteiro, como fazer para ter uma letra bonita.

A escolha da poesia para mandar também deveria ser pautada em algum critério que lembrasse sua relação com seu correspondente, momento de ampliar o repertório e estabelecer novas conexões: para a querida e amorosa diretora, Infantil, de Manoel de Barros, afinal ela gosta muito de criança! Para a professora que ensinou a ver as horas, O relógio, de Vinicuis de Moraes. Rápido e rasteiro, de Chacal, foi escolhida para ser enviada para outra professora, mãe de um pequenina bailarina de 6 anos.

 

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Cartas escritas, poesias ilustradas, passamos aos envelopes! Momento de ampliar o repertório de palavras: destinatário é para o carteito saber o destino para o qual deverá levar as cartas! Remetente é quem manda a carta… No caso, cada um de nossos alunos! E todos nós, remetentes e destinatários, moramos na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo, mas em bairros diferentes… Alguns em ruas, outros em avenidas e tem gente que mora em travessa! Moram em casas, em prédios, vilas… Quantas semelhanças, quantas diferenças! Escrever o envelope tornou ainda mais importante a tarefa de cuidar para a legibilidade da letra, afinal se o carteiro não entendesse onde deveria entregar a carta, todo esforço seria perdido!

 

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Com as cartas prontas e os envelopes fechados, fomos andando até o correio, o que para muitos foi a primeira experiência nesse ambiente. Pelo caminho, muitas hipóteses foram levantadas a seu respeito, chegando a relacioná-lo (considerando a época em que estamos) com a possibilidade de um lugar para saber notícias do papai Noel.

 

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Selos colados, cartas enviadas… E dias depois começou a repercussão: visitas à nossa sala para comentar, encontros pelo corredor da escola, mensagens de agradecimento via rede social e, o que muito nos encantou, cartas-resposta vindas pelo correio!

 

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Todos os nossos destinatários se mostravam emocionados não só com a homenagem, mas com a caligrafia cursiva, marca pessoal e intransferível de cada uma das crianças, agora donas de suas vozes escritas.

Em tempos high tech, receber uma carta escrita por uma criança, é artigo de luxo❣  Obrigada, por não me deixarem desacreditar. Precisamos, sim, de muitas dessas bonitezas!

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Colaboração

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Professora de Português de 6º a 8º ano

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