Adaptação: um vínculo de confiança que se constrói

24/02/2016

Para nós, do Colégio Equipe, o processo de adaptação na escola envolve muito mais do que receber crianças novas a cada ano. Nos preparamos, com muita antecedência, para o momento em que os alunos vêm para a escola. Nesse texto tentaremos abordar como a escola se prepara para recebê-los, mais especificamente as crianças de 3 a 6 anos, e quais profissionais estão envolvidos nesse processo, para que finalmente as novas famílias possam se sentir parte da nossa comunidade e as novas crianças se sintam integrantes de um grupo onde poderão dar continuidade ao seu processo de aprendizagem.

Um processo de adaptação cuidadoso é o que garante uma boa continuidade da vida escolar e, embora o foco principal desse período seja a adaptação da criança, não podemos deixar de considerar que todos os educadores que atuam na escola, dentro ou fora da sala de aula, precisam se adaptar também.

 

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Considerando os professores e outros funcionários que lidam diretamente com as crianças, é fundamental que se preparem para receber os alunos, procurando saber seu nome, a história escolar de cada um, as suas principais amizades, as conquistas mais importantes do ano anterior, etc. Essas informações podem ser obtidas de diversas formas, como em conversas com a professora do ano anterior (quando o aluno já estava na escola) ou através de reuniões com os pais, realizadas pela orientação.

Com as crianças do Grupo Interidades (3 a 5 anos) e do 1º ano, nosso processo de adaptação de alunos novos começa sempre com uma reunião com os pais, pelo menos alguns dias antes do início das aulas. Nesse momento, começamos a conhecer cada criança: seus hábitos e necessidades de alimentação, descanso e cuidados físicos; suas preferências nas atividades e brincadeiras; como ela lida com as relações e conflitos com as outras crianças; se tem alguma necessidade especial de acompanhamento para sua aprendizagem ou para interagir e manter vínculos com os demais nas diversas situações cotidianas.

 

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Nessa reunião, possibilitamos que as famílias aprofundem seus conhecimentos sobre o cotidiano escolar, como por exemplo: horários de entrada e saída e de “plantões” (momentos em que as crianças permanecem na escola antes ou depois dos horários de aula); momentos da rotina da criança na escola; como se dá a comunicação entre pais e escola; como a escola lida com os problemas de saúde dos alunos e, principalmente, quais combinados vamos estabelecer sobre o processo individual de adaptação da criança na escola.

Depois de realizarmos essa entrevista inicial, é hora de conversarmos com os educadores que vão atuar com a criança na escola. Em reuniões com esses profissionais, socializamos as principais informações sobre os alunos novos e, também, as orientações e cuidados que devemos considerar para recebê-los.

 

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No Grupo Interidades, no primeiro dia de aula, recebemos unicamente os alunos que já estudavam na escola no ano anterior. A ideia é acolhê-los e cuidar da readaptação deles, após um longo período em casa; e também conversar sobre os novos alunos que chegarão a partir do segundo dia de aula. Prepará-los para esse momento tem nos mostrado que eles se colocam como corresponsáveis pela acolhida aos novos colegas. A partir do 1º ano, as crianças chegam todas ao mesmo tempo, pois avaliamos que, nessa faixa etária, elas já estão mais habituadas com a vida escolar e conseguem confiar em nós para se despedir de seus pais e dar vazão à sua curiosidade em relação a todas as novidades que vão encontrar.

 

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Quanto aos pais ou outros responsáveis, o fato de estarem cientes do que irá acontecer nesses momentos iniciais, visto que foram informados na primeira reunião, permite também que sigam estabelecendo um vínculo de confiança conosco que é condição para uma boa adaptação. Um dos pontos mais importantes desse processo é considerar o tempo que cada criança necessita para despedir-se de seus pais ou outros responsáveis e confiar no adulto que vai acompanhá-la na escola. A confiança entre a família e a escola se estabelece, nesse momento, na medida em que avaliam, juntas, se a criança está tranquila para despedir-se; se está controlando a presença do adulto que a trouxe para a escola, mas já tem condições de se separar, mesmo que chore um pouco; ou se continua necessitando do referencial de segurança desse adulto conhecido. Avaliamos, em muitos casos, que a criança fica bem na escola se a família se despede e vai embora podendo confiar em nós, porque combinamos algo juntos e voltaremos a entrar em contato se necessário.

 

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Por fim, no Colégio Equipe acreditamos que no decorrer da vida escolar, os alunos vivem diferentes processos de adaptação, nas mudanças de ano (professoras/colegas) ou de ciclo, por exemplo, e que é fundamental que estejamos preparados para acolher as diversas necessidades de cada família e, principalmente, de cada aluno. Não temos uma receita pronta e sabemos que a adaptação não acontecerá do “nosso jeito”, mas confiamos que saberemos o que os alunos necessitam, se olharmos com muita atenção para cada criança e contarmos com o conhecimento de sua família para avaliarmos e decidirmos juntos como proceder com cada uma delas.

 

 

Joseane Bomfim
Assistente de Orientação da Educação Infantil e Ensino Fundamental I

Adaptação: um vínculo de confiança que se constrói

24/02/2016

Para nós, do Colégio Equipe, o processo de adaptação na escola envolve muito mais do que receber crianças novas a cada ano. Nos preparamos, com muita antecedência, para o momento em que os alunos vêm para a escola. Nesse texto tentaremos abordar como a escola se prepara para recebê-los, mais especificamente as crianças de 3 a 6 anos, e quais profissionais estão envolvidos nesse processo, para que finalmente as novas famílias possam se sentir parte da nossa comunidade e as novas crianças se sintam integrantes de um grupo onde poderão dar continuidade ao seu processo de aprendizagem.

Um processo de adaptação cuidadoso é o que garante uma boa continuidade da vida escolar e, embora o foco principal desse período seja a adaptação da criança, não podemos deixar de considerar que todos os educadores que atuam na escola, dentro ou fora da sala de aula, precisam se adaptar também.

 

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Considerando os professores e outros funcionários que lidam diretamente com as crianças, é fundamental que se preparem para receber os alunos, procurando saber seu nome, a história escolar de cada um, as suas principais amizades, as conquistas mais importantes do ano anterior, etc. Essas informações podem ser obtidas de diversas formas, como em conversas com a professora do ano anterior (quando o aluno já estava na escola) ou através de reuniões com os pais, realizadas pela orientação.

Com as crianças do Grupo Interidades (3 a 5 anos) e do 1º ano, nosso processo de adaptação de alunos novos começa sempre com uma reunião com os pais, pelo menos alguns dias antes do início das aulas. Nesse momento, começamos a conhecer cada criança: seus hábitos e necessidades de alimentação, descanso e cuidados físicos; suas preferências nas atividades e brincadeiras; como ela lida com as relações e conflitos com as outras crianças; se tem alguma necessidade especial de acompanhamento para sua aprendizagem ou para interagir e manter vínculos com os demais nas diversas situações cotidianas.

 

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Nessa reunião, possibilitamos que as famílias aprofundem seus conhecimentos sobre o cotidiano escolar, como por exemplo: horários de entrada e saída e de “plantões” (momentos em que as crianças permanecem na escola antes ou depois dos horários de aula); momentos da rotina da criança na escola; como se dá a comunicação entre pais e escola; como a escola lida com os problemas de saúde dos alunos e, principalmente, quais combinados vamos estabelecer sobre o processo individual de adaptação da criança na escola.

Depois de realizarmos essa entrevista inicial, é hora de conversarmos com os educadores que vão atuar com a criança na escola. Em reuniões com esses profissionais, socializamos as principais informações sobre os alunos novos e, também, as orientações e cuidados que devemos considerar para recebê-los.

 

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No Grupo Interidades, no primeiro dia de aula, recebemos unicamente os alunos que já estudavam na escola no ano anterior. A ideia é acolhê-los e cuidar da readaptação deles, após um longo período em casa; e também conversar sobre os novos alunos que chegarão a partir do segundo dia de aula. Prepará-los para esse momento tem nos mostrado que eles se colocam como corresponsáveis pela acolhida aos novos colegas. A partir do 1º ano, as crianças chegam todas ao mesmo tempo, pois avaliamos que, nessa faixa etária, elas já estão mais habituadas com a vida escolar e conseguem confiar em nós para se despedir de seus pais e dar vazão à sua curiosidade em relação a todas as novidades que vão encontrar.

 

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Quanto aos pais ou outros responsáveis, o fato de estarem cientes do que irá acontecer nesses momentos iniciais, visto que foram informados na primeira reunião, permite também que sigam estabelecendo um vínculo de confiança conosco que é condição para uma boa adaptação. Um dos pontos mais importantes desse processo é considerar o tempo que cada criança necessita para despedir-se de seus pais ou outros responsáveis e confiar no adulto que vai acompanhá-la na escola. A confiança entre a família e a escola se estabelece, nesse momento, na medida em que avaliam, juntas, se a criança está tranquila para despedir-se; se está controlando a presença do adulto que a trouxe para a escola, mas já tem condições de se separar, mesmo que chore um pouco; ou se continua necessitando do referencial de segurança desse adulto conhecido. Avaliamos, em muitos casos, que a criança fica bem na escola se a família se despede e vai embora podendo confiar em nós, porque combinamos algo juntos e voltaremos a entrar em contato se necessário.

 

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